sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Capítulo 5-Miss Busão a garota do Ônibus






CONTINUAÇÃO.....





Os meninos do time desceram em seguida e sacudiram uma garrafa de cerveja dentro do busão, batendo na cabeça de uma mulher, de repente todos automaticamente fecharam as janelas por medo de serem atingidos também. E eu iria descer! Finalmente tinha chegado ao tal restaurante, desce do busão com o máximo de cuidado, olhando bem se nenhum menino de time ainda estava no busão,ou fora, desce como uma mulher que tivesse parido.Com o máximo de cuidado para não levar uma bala nas fuças! E fui atravessando a rua para o tal restaurante, chegando lá obvio que eu abre meu bocão com meus amigos.

-Bando de filho da mãe! Ninguém quis me dar carona né!

Eles riram todos no mesmo tom. Mas logo mudaram seus semblantes, Mel me fazendo sinal para sair, havia um clima muito estranho no ar.


-Quem morreu eh?


Ninguém respondeu e eu logo fui me irritando eu não tinha sangue de barata!


-Falem agora ou se calem para sempre!Ah??


Uns se olharam, abaixaram a cabeça.


-Eu vou falar Elisa, não foi só o Leandro que enganou você.


-Como assim Mel?


-A Morgana também estava, o Paulinho meu namo também.

Eu entrei em um clima de irritação tão grande, que se eu fosse um bule estava fervendo e saindo fumaça pelos cantos.


-E que vocês cambada de traíra estão fazendo aqui? Aliás como vocês podem ter feito isso ,vocês tem grana eu não.Eu sou pobre! Que bando de alma de gato!


-Nos não temos mais Elisa, nossos pais faliram sabe que eles eram donos do mesmo empreendimento e por isso caímos na conversa de Leandro, mas vinhemos te pedir desculpas, é que você sabe como o Leandro é, ele sabe convencer, e aquele dinheiro fácil entrando na nossa mão.


-Que se dane Morgana! Filhos da mãe! E por que não foram trabalhar como todo pobre coitado deste país faz! Filhos da mãe! Vocês são um bando de....


O dono do restaurante venho gentilmente falar para que abaixasse a voz se não chamaria a polícia.


-Chame moço pode chamaaaaaaar!


Bate na mesa do restaurante ,fiz um circo converso!Esculhambei cada um deles, e a Mel ela sabia que o namorado dela tava nisso, como ela pode? Abre meus braços botei o dedo na cara de tudinho e claro! Chamaram a polícia e eu fui lá no camburão, e o dono do restaurante também, e meus ex-amigos!Ah! Para isso eu poderia ser presa! A delegada nos olhou, chamou cada um numa sala e escutou todos nós e nossas versões.


-Acho que isso é um caso de ser resolvidos entre vocês, houve uma agressão verbal da parte da Elisa, mas vocês também não são santos não é! Estão metidos com aquele tal de Leandro, estávamos investigando vocês também, é uma sorte para vocês e azar para nós policiais, não temos prova suficiente e com certeza ninguém vai se entregar não é?

Todos baixaram a cabeça, e eu lá de novo naquela delegacia, morrendo de ódio! Para esse tipo de coisa as pessoas eram presas! Era sempre assim João das quantas foi preso porque roubou uma margarina, fulano de tal foi preso porque pegou um pão para comer! Só teria uma palavra para descrever o que eu estava sentindo: ÓDIO.

A delegada resolveu que ficasse entre a gente, resolvemos que ninguém iria mais se agredir verbalmente, mas se a coisa piorasse, no caso se eu virasse um monstro doido e raivoso ,ou melhor uma monga e saísse dando neles,aí iria piorar a situação, serviu mais como um aviso para ambas às partes, porque a delegada disse que não iria descansar para ter provas contra aquele salafrario do Leandro e companhia. Os pais dos meus ex-amigos!Estavam lá e trataram de leva-los em seus carrinhos, os pais da Mel me ofereceram carona e recusei,Eu tinha meu orgulho! Os policiais me perguntaram:


-Tem como ir para casa mocinha?


-Ter tenho. Mas vocês poderiam me levar?


Depois do ódio mortal que eu sente ,simplesmente eu estava rindo da minha própria desgraça,sei que vocês devem tá pensando que eu era louca desvairada por aparecer na porta da minha casa com o carro de policia, mas no fundo eu estava achando aquilo tudo divertido!Eu queria tirar até fotos com os policiais no carro.


-Não podemos fazer isso.


Eles disseram.Pena.É naquela casa ali a pequena, indiquei os policiais, as espiãs da rua (eu tratava assim as fofoqueiras) Deram um salto de suas casas e com a mão no rosto, olhando para dentro do carro para saber quem era!Eu me sentindo, não sei como alguém podia se sentir de sair de uma delegacia, mas sigo aquele velho ditado “falem bem ,falem mal, mas falem de mim”

Mamãe saiu de casa desesperada, chorando ,tremendo ,e todos olhavam para mim,uma multidão estava na minha rua, ouve uns dizendo:


-Ela era traficante por isso foi presa.


-Não, não ela roubou aquela mulher do salão.


-Não, acho que ela matou alguém,foi,foi isso!


-Filha pelo amor de Deus o que houve?


Os policias explicaram a mamãe tudo, e com os olhos enxargados de água ela ouviu ,atentamente, depois eles foram embora, e o povo da minha rua olhando, ou melhor lendo nossos lábios enquanto conversámos.


-Que foi meu povo quer me decalcar é? Tão me achando bonita?


Eles começaram uma baixaria, uma gritaria. E eu fui entrando em casa a espera da inquisição:Papai


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